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DA:       FEDERAÇÃO DOS BANCÁRIOS DE AL/PE/RN

PARA:   SINDICATOS DE BANCÁRIOS FILIADOS   

REF: INFORME DA FEEB AL/PE/RN – Nº 129-2020 – DE 30/07/2020


É O FIM DO DOC E DA TED? BC ANTECIPA REGISTRO DO PIX PARA 5 DE OUTUBRO  -  Caixas eletrônicos: pelo cronograma estabelecido pelo BC, uma operação restrita do PIX começará em 3 de novembro (Divulgação/Divulgação) PIX é um sistema que permitirá a transferência de recursos 24 horas por dia, sete dias por semana, todos os dias do ano (Por Redação com Estadão Conteúdo) O sistema de pagamentos brasileiro está prestes a mudar completamente. Hoje, para que um pagamento seja efetuado – e o dinheiro saia da conta corrente do comprador e caia na do vendedor – são necessários diversos participantes, como a bandeira do cartão de crédito (tal como Visa, Mastercard ou Elo), a empresa da maquininha (como Cielo, Rede e Stone), além, é claro, dos bancos. Mas com o sistema de pagamentos instantâneos (PIX) o caminho será mais rápido – e barato. O comprador acessa o aplicativo onde tem conta e clica na opção pagamento instantâneo. Em seguida, define que será pagamento – e não recebimento – e digita a chave que identifica o vendedor: celular, CPF/CNPJ ou e-mail. Depois digita o valor e a senha. A transação é, então, confirmada para as duas partes envolvidas. Caso o vendedor tenha um QR Code, basta que o comprador aponte a câmera de seu celular para a imagem e depois confirme o valor e digite a senha para efetuar a transação. Essa forma de pagamento pode ser usada também para quitar contas e faturas de água e luz, por exemplo. Assim, não é necessário o uso das maquininhas para inserir os cartões – tudo passa a ser feito com smartphones. A conciliação do pagamento é feito pelo sistema criado pelo Banco Central, o que faz com que o processo seja mais rápido (em média, demora dois segundos) e mais barato. Pelo cronograma do BC, a primeira etapa do lançamento do PIX seria no dia 3 de novembro, mas a autoridade monetária decidiu antecipar para o dia 5 de outubro. Nesta data, os clientes de bancos já poderão fazer registros de “chaves” – que vão substituir dados como número do banco, agência e conta – para recebimento de pagamentos pelo PIX. Esta antecipação, que havia sido anunciada pelo próprio presidente do BC, Roberto Campos Neto, em evento virtual na manhã desta quarta-feira, 22, foi oficializada pouco depois pelo BC. “Quem desejar receber um PIX de forma simples e prática deverá, a partir de outubro, acessar o aplicativo da instituição em que possui conta e fazer o registro da chave, vinculando o número de telefone celular, e-mail ou CPF/CNPJ àquela conta específica”, informou o BC por meio de nota. “Essas informações serão armazenadas em uma plataforma tecnológica desenvolvida e operada pelo BC, chamada Diretório Identificador de Contas Transacionais (DICT), um dos componentes do PIX.” De acordo com a autarquia, a fase de registro foi antecipada para outubro para que clientes e instituições financeiras tenham mais tempo para se familiarizar com o PIX. “Estarão disponíveis antecipadamente todas as funcionalidades para a gestão das chaves – além do registro, a exclusão, a alteração, a reivindicação de posse e a portabilidade”, disse o BC. “As regras específicas estarão detalhadas no Regulamento PIX, que será publicado em agosto.” O PIX é um sistema que permitirá a transferência de recursos 24 horas por dia, sete dias por semana, todos os dias do ano. Esta funcionalidade representa um avanço em relação a outras ferramentas disponíveis hoje, como o DOC e a TED. Pelo cronograma estabelecido pelo BC, uma operação restrita do PIX começará em 3 de novembro. Já em 16 de novembro o sistema será lançado para toda a população. Juntamente com o open banking – sistema também em fase de instalação, que permitirá o compartilhamento de dados dos clientes -, o PIX é visto pelo BC como uma iniciativa para aumentar os serviços disponíveis e elevar a concorrência no mercado financeiro.

Fonte: Exame Diretoria Executiva da CONTEC



NO BRASIL, SANTANDER DEMITE CENTENAS E TEM LUCROS BILIONÁRIOS  -  No Brasil, Santander demite centenas e tem lucros bilionários. Somente no primeiro semestre deste ano, o banco lucrou quase 6 bilhões e fez um estrago na economia do país com o desemprego de cerca de mais de 1.000 bancários. Mesmo com um lucro bilionário no primeiro semestre deste ano, quase 6 bilhões, o Santander desempregou cerca de 1.000 bancários desde o início da pandemia (março/20), no Brasil. As demissões foram uma quebra de acordo, realizado no início da crise sanitária, com o movimento sindical pela não demissão de nenhum bancário. O banco espanhol retira lucros gigantescos no país, contudo, em contrapartida ajuda a piorar a crise econômica da Nação. O Brasil é responsável por quase 30% dos lucros mundiais arrecadados para o grupo Santander. “As contrapartidas do Santander aos seus trabalhadores são ter o maior número de bancários que contraíram Covid-19, na Baixada santista é recordista entre os bancos, foram 47, até agora. Demitiram 15 pessoas, pais e mães de famílias e exploram aumentando o horário de funcionamento das agências na pandemia. Não estão preocupados com ninguém, apenas com o lucro”, desabafa Fabiano Couto, dirigente do Sindicato dos Bancários de Santos e Região e funcionário do banco.

Fonte: Seeb Santos



ASSOCIAÇÃO DE FUNCIONÁRIOS DO BB PEDE A TCU QUE INVESTIGUE OPERAÇÃO COM BTG  -  Banco disse que cessão da carteira ocorreu após o processo tradicional de concorrência. Foto: Amanda Perobelli/Reuters. Carteira negociada pelo banco público soma R$ 2,9 bilhões em dívidas e foi comprada por R$ 371 milhões; banco disse que venda foi feita para a empresa que fez a maior oferta (Por Adriana Fernandes) A Associação Nacional dos Funcionários do Banco do Brasil (ANABB) pediu ao Tribunal de Contas da União (TCU) que investigue a operação de venda da carteira de crédito de R$ 2,9 bilhões para o BTG Pactual. O Banco do Brasil está sendo criticado por partidos políticos e sindicatos por supostamente vender barato demais a carteira de crédito. Ela foi vendida por R$ 371 milhões. A operação foi anunciada no início do mês, sob a gestão do presidente Rubem Novaes, que entregou na sexta-feira o pedido de demissão ao ministro da Economia, Paulo Guedes. A expectativa é que Novaes permaneça no cargo somente até o próximo dia seis, depois do anúncio do resultado do banco no primeiro semestre. Em ofício ao TCU, o presidente da ANABB pediu ao Tribunal que se “debruce” sobre a legalidade dos negócios efetuados e verifique por meio de auditoria eventuais prejuízos aos acionistas. A entidade quer que o tribunal de contas avalie ainda se houve ampla concorrência no processo de venda. A ANABB quer saber por que o BB não fez um leilão. “O leilão é uma modalidade que permite ao BB ceder parte de seus ativos sem questionamentos a respeito de eventuais direcionamentos – até porque a empresa que adquiriu os créditos tem vínculos históricos com o Ministro da Economia. Por que este caminho mais adequado não foi obedecido?”, questionou o presidente da ANABB, Reinaldo Fujimoto, na carta ao TCU. Um dia depois do envio do ofício ao TCU, o BB divulgou hoje comunicado ao mercado dando mais detalhes da operação. Segundo o banco, a cessão da carteira ocorreu após processo de concorrência que contou com a participação de quatro empresas especializadas neste mercado. “O escolhido foi aquele que apresentou a maior oferta de pagamento à vista e o maior percentual do rateio de prêmios futuros”, diz o comunicado. De acordo com o BB, a empresa de avaliação de balanços Pricewaterhouse Coopers fez o acompanhamento da precificação da operação e da avaliação de riscos. Os créditos cedidos referem-se a operações que estavam inadimplentes, em média, há mais de seis anos. Do total, 98% já estavam lançados em prejuízo e os 2% restantes contavam com provisões (recursos que o banco guarda para eventual calote). O BB informou que se trata de um portfólio de operações ajuizadas, com processos judiciais iniciados há até 15 anos.A cessão da carteira terá impacto positivo no resultado financeiro do Banco do Brasil, calculado em R$ 371 milhões. “A manifestação do BB dá algumas explicações, mas como enviamos ofício ao TCU entendemos que o órgão de controle terá todas as informações – e números detalhados – para uma apreciação mais abrangente da operação”, disse ao Estadão o presidente da ANABB.

Fonte: Estadão Diretoria Executiva da CONTEC



Cordialmente
João Bandeira – Presidente
Paulo André – Secretário Geral