DA:
FEDERAÇÃO DOS BANCÁRIOS DE AL/PE/RN
PARA:
SINDICATOS DE BANCÁRIOS FILIADOS
REF: INFORME DA FEEB AL/PE/RN – Nº
126-2020 – DE
27/07/2020
URGENTE! CONVOCADOS A VOLTAR AO TRABALHO NO BB DEVEM CONTATAR GESTOR OU A GEPES - Atenção bancários do Banco do Brasil! A orientação do movimento sindical para os trabalhadores em home office que foram convocados para retorno ao trabalho na próxima segunda-feira, 27 de julho, é que entrem em contato com o seu gestor para reportar suas particularidades, como coabitação com grupo de risco ou crianças com aulas suspensas. Caso não haja solução, é necessário contatar a Gestão de Pessoas (Gepes). Em reunião realizada na tarde da última sexta-feira, 24 de julho, entre representantes dos Sindicatos/Feeb-PR/Contec e o representante do Banco, para entrega da pauta de reivindicações, o negociador do BB, Paulo Cesar, alegou “mal entendido” sobre a convocação de trabalhadores em home office pelos seus gestores e afirmou que irá avaliar os casos para manutenção do isolamento e flexibilização do retorno ao trabalho presencial. Muitos bancários foram surpreendidos pela convocação, que não considera as especificidades do avanço da pandemia nas cidades e estados. A determinação, que foi repassada pelos gestores aos trabalhadores em home office, também não considera os casos em que o bancário coabita com pessoas do grupo de risco ou com crianças em idade escolar e não podem voltar ao trabalho presencial. Por isso, os Sindicatos exigiram que o Banco revogue a Portaria 20. Os funcionários convocados devem contatar seus gestores e expor sua impossibilidade ao trabalho presencial e o banco se compromete a avaliar e manter em home office ou utilizar outras alternativas acordadas. A segurança, saúde e vida dos familiares devem ser levadas em conta. O banco afirma que houve mal entendido por parte de alguns gestores e se compromete a reorientar todas as Gepes.
ALARDEAMENTO DA PRIVATIZAÇÃO LEVOU À SAÍDA DE NOVAES DA PRESIDÊNCIA DO BB - Renúncia foi apresentada há cerca de um mês pelo economista. Disputa de prestígio com o presidente da Caixa também pesou no desfecho (foto: José Cruz/Agência Brasil) Executivo desagradou presidente Jair Bolsonaro, funcionários e militares ao defender sistematicamente a privatização do banco. Gota d'água foram os embates com TCU sobre publicidade em sites acusados de disseminar fake news (Por Vicente Nunes e Rosana Hessel) O economista Rubem Novaes caiu da presidência do Banco do Brasil (BB). Segundo comunicado enviado à Comissão de Valores Mobiliários, ele renunciou ao cargo, conforme pedido encaminhado ao ministro da Economia, Paulo Guedes, e ao presidente Jair Bolsonaro. Ele ficará na função até agosto.Continua depois da publicidade. A nota encaminhada à Comissão de Valkores Mobiliários (CVM) diz que Novaes decidiu renunciar “entendendo que a companhia precisa de renovação para enfrentar os momentos futuros de muitas inovações no sistema bancário”. No entanto, a insatisfação do Palácio do Planalto com Novaes era visível. Apesar de ter sido alertado pelo presidente da República de que não era o momento para se falar sobre a privatização do BB, o executivo insistia no assunto, criando constrangimentos para o governo junto à base aliada e entre os militares, que são contra a venda da instituição. Fontes próximas ao ministro Paulo Guedes informaram que o pedido de renúncia foi feito “há um mês”. E que Novaes deverá ser assessor especial do ministro, “ajudando o time do Rio de Janeiro”. Outro motivo de desgaste de Novaes foi a disputa com o presidente da Caixa, Pedro Guimarães. Bolsonaro passou a comparar as ações dos dois bancos e começou a exercer forte pressão sobre Novaes por resultados, que, segundo o Palácio do Planalto, nunca foram entregues. A gota d’água para a queda de Novaes foi a briga que ele comprou com o Tribunal de Contas da União (TCU). Nesta semana, ele apresentou à Corte um agravo pedindo que fosse revista a proibição de o BB anunciar em sites que são acusados de disseminarem notícias falsas. A suspensão da publicidade do Banco do Brasil em sites de fake news foi tomada pelo ministro Bruno Dantas, que já vinha aventando a possibilidade de rever sua decisão, depois de uma longa negociação com o ministro das Comunicações, Fábio Faria. Dantas, no entanto, ficou irritadíssimo com a ação encabeçada por Novaes, que alardeava que a determinação do TCU era inaceitável e que estava causando sérios prejuízos ao banco. Tudo o que o Planalto não quer, neste momento, é briga com o TCU ou qualquer braço do Judiciário. Novaes, que também é atacado pelos funcionários do banco, dizia que a privatização não era só um desejo dele, mas, também, do ministro Paulo Guedes, que, na fatídica reunião de 22 de abril deste ano, disse que a instituição estava pronta para ser vendida. Guedes foi repelido por Bolsonaro. A expectativa é grande sobre o nome do sucessor de Rubem Novaes. Entre os cogitados, estão o presidente da Caixa, Pedro Guimarães, e os vice-presidentes do BB: Carlos Hamilton (Gestão Financeira e Relação com Investidores), Walter Malieni (Negócios de Atacado) e Carlos Motta (Varejo). Nada impede, porém, que Guedes, em acordo com Bolsonaro, leve para o BB alguém do mercado. Críticas Além de desagradar o presidente Jair Bolsonaro, Novaes vinha sendo criticado também pelos funcionários do banco por defender sistematicamente a privatização da instituição. Em artigo encaminhado ao Correio, o presidente da Associação dos Funcionários do Banco do Brasil (Anabb), Reinaldo Fujimoto, disse “poucas vezes se viu tamanha falta de liturgia no cargo como no atual comando” da casa. “Causa apreensão a investida verbal do comando da empresa contra o Tribunal de Contas da União e as decisões tomadas relativas à publicidade do BB na internet, com indícios de investimentos em veículos inadequados. E mais: sem a devida transparência e prestação de contas”, acrescenta Fujimoto. O presidente da Anabb acusa Novaes de querer “desmontar, desfazer e rejeitar o que dá certo”. “Graças ao trabalho de seus funcionários, o BB gera excelente retorno para os acionistas. Sem considerar recolhimento de impostos, o Banco do Brasil alimentou o caixa da União com quase R$ 51 bilhões nos últimos 13 anos”, afirmou. “Causa apreensão a investida verbal do comando da empresa contra o Tribunal de Contas da União e as decisões tomadas relativas à publicidade do BB na internet, com indícios de investimentos em veículos inadequados” Reinaldo Fujimoto, Presidente da Associação dos funcionários do BB (Anabb).
Fonte: Correio Braziliense
SANTANDER DESRESPEITA NEGOCIAÇÃO E ALTERA HORÁRIO DE AGÊNCIAS - Banco mais uma vez age de forma antissindical e autoritária, ao ampliar em 1 hora o funcionamento das agências sem qualquer debate no comitê de crise, criado pelos sindicatos e a Fenaban para discutir medidas na pandemia. Sem qualquer negociação com os representantes dos trabalhadores, o Santander alterou o horário de funcionamento das agências. Em comunicado, o banco informa que, a partir desta segunda-feira 27, o atendimento passará a ser das 9h às 10h, para grupos de risco à covid-19, e das 10h às 15h para o público em geral, ou seja, as agências não mais fecharão às 14h, ampliando assim em 1 hora o atendimento ao público. “Trata-se de mais um atitude antissindical e de desrespeito do Santander ao Comitê de Crise, fórum criado desde o início da pandemia de coronavírus para que as medidas tomadas pelas instituições financeiras durante a crise sanitária fossem discutidas em conjunto por representantes dos bancos e dos trabalhadores. Ou seja, os sindicatos e a Fenaban debatem e adotam medidas no comitê e o Santander afronta a negociação agindo de forma autoritária”, critica a diretora executiva do Sindicato dos Bancários de São Paulo, Maria Rosani. Rosani lembra que o desrespeito do Santander pelo negociado não é novidade durante a pandemia. “Antes disso, o presidente do Santander Brasil, Sérgio Rial, já tinha descumprido o acordo, firmado pelo banco, de não demitir durante a crise sanitária. Hoje estima-se em mais de 600 o número de demitidos pelo banco. Agora mais uma vez, o senhor Sérgio Rial coloca em risco a vida dos trabalhadores ao aumentar em 1 hora o tempo de contato com o público.” Além disso, destaca a dirigente, o banco adotou outra medida que põe em risco os trabalhadores. “Como se não bastassem as cobranças abusiva de metas que não cessaram durante a crise, o banco ainda cria a campanha 'Rumo a Mais um Milhão de Clientes', que consiste em visitas para prospecção de clientes nas ruas, em plena pandemia, colocando em risco de contágio os bancários e os clientes. A ganância do banco por mais lucro vai além do respeito à vida”, denuncia Maria Rosani. “Estamos cobrando o banco sobre essas mudanças que são extremamente prejudiciais aos bancários e seus familiares e aos clientes”, acrescenta.
Fonte: Seeb SP
CADA VEZ MAIS PERTO: COMO FUNCIONARÁ O PAGAMENTO DO 14º SALÁRIO AOS APOSENTADOS AINDA ESTE ANO - O Senado Federal, por meio da Comissão de Direitos Humanos e Legislação Participativa (CDH), já se prepara para votar sobre a Sugestão (SUG) 11/2020, que pretende criar o 14° salário para os aposentados e pensionistas do Instituto Nacional do Seguro Social (INSS). A ideia da Casa Legislativa veio por conta do adiantamento do 13º que ocorreu em consequência do coronavírus. A implementação do 14º salário emergencial, além de socorrer aos aposentados, os que estão em grupo de risco, também pode servir como uma injeção de recursos na economia, movimentando o comércio no mês de janeiro de 2021. De acordo com uma pesquisa realizada pela Confederação Nacional de Dirigentes Lojistas (CNDL) e pelo Serviço de Proteção ao Crédito (SPC Brasil) em 2018, foi comprovado que 43% dos brasileiros com mais de 60 anos são arrimos de família, percentual que sobe para 53% no caso dos homens. Dessa forma, toda renda extra liberada é vital para sobrevivência desse gripo da população. Assim, ciente da dificuldade pela qual grande parte desses beneficiários irá passar pós pandemia, a proposta foi adotada a fim de criar um 14º salário em favor dos segurados e beneficiários do INSS. Relator aprova proposta. A criação do 14º salário do INSS já conta com voto a favor do senador Paulo Paim. relator da Comissão. Ele, que aprovou o texto no final de junho, diz que “além do caráter humanitário da medida proposta no projeto que visa gerar amparo para categorias vulneráveis da nossa sociedade”. O relator diz que é inteiramente favorável à sugestão por entender que “o dinheiro destinado aos segurados e beneficiários retorna muito rápido para o comércio em geral, possibilitando um aquecimento na economia nacional já no início de 2021 e podendo assim alavancar outros setores da economia”. Por meio de seu voto, o senador propõe que a SUG passe a tramitar como Projeto de Lei, para inserir o décimo quarto salário na Lei nº 8.213, de 24 de julho de 1991. “Diante do exposto, o voto é pela APROVAÇÃO do décimo quarto salário para aposentados e pensionistas do INSS”, acrescenta o relator. Sendo assim, agora a proposta vai seguir para ser votada na comissão. Se aprovada, a proposta vai garantir o pagamento do 14º salário para quem recebe auxílio-doença, auxílio-acidente, aposentadoria, pensão por morte e auxílio-reclusão. 14° salário A proposta teve origem por meio da Ideia Legislativa n° 127.741. O autor da iniciativa é o advogado Sandro Gonçalves, de São Paulo. O projeto sugere a implementação do 14° salário como uma gratificação natalina emergencial a ser paga no mês de dezembro deste ano. A proposta, que já alcançou mais de 60 mil assinaturas, foi encaminhada a comissão da CDH do Senado, deve ser apreciada pelos senadores ainda nesta semana. Se aprovado, e transformada em Projeto de Lei ou PEC, a proposta é colocada para votação no plenário. Se os senadores aprovarem, o projeto será encaminhado para a Câmara dos Deputados para também ser apreciada pelos deputados por maioria simples.
Fonte: Correio de Minas
Cordialmente
João Bandeira – Presidente
Paulo André – Secretário Geral